sexta-feira, 23 de julho de 2010

Moradia

PROPAGANDA DA PREFEITURA DE 1 ANO ATRAS PROVA A MOROSIDADE DAS OBRAS PÚBLICAS.
Vai completar um ano a remoção de parte da favela do jardim Bela Vista.


Habitação é ainda um dos maiores problemas do nosso país. Com uma gravidade ainda maior nos grandes centros. A desorganização pública e a falta de cuidado com os imóveis faz que muitas famílias construam sua moradia irregularmente, ocupando áreas de proteção, privadas e públicas. A constituição e a legislação deixam a desejar e faz que você cidadão possa ter um grande terreno e ao mesmo tempo não tê-lo. Usucapião não significa estar morando ou plantando e sim apresentar testemunhas para comprovar que aquele imóvel é seu, com ou sem recolhimento de impostos. E assim tem sido desde 1500 e as mal ditas capitânias hereditárias.

Atualmente, o estado com seus programas assistencialistas faz cadastros para construir habitações para famílias mas esquece de proteger a área antes ocupada tornando-a de fácil "invasão". Inúmeros são os exemplos e na minha opinião é pior como é tratado o assunto.
Não necessariamente famílias ocupam essas áreas. Posseiros com a intenção clara de lucrar com a falta do estado. Cartórios fazem registro a mando da justiça que não investiga o passado da ocupação.

Por fim, nosso moroso estado compra áreas de posseiros para seja lá qual for a utilização, onerando todos os demais contribuintes a favor de alguém que se acha mais esperto.



As famílias que por hora não tem habitação e nem instrução para sair dessa corrida de ratos, acaba se rendendo as falhas do sistema de assistencialismo, comprando barracos na esperança de um cadastramento em programas.

E assim gira a roda da habitação, quanto mais se constroem, mais gente está sem casa e pessoas com condições pouco melhores "furam" a fila, mais uma vez, pela inércia do sistema.


A praça JK é prova do abandono do sistema.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O direito de ir e vir.

A constituição garante a livre locomoção, que por vezes, esbarra no princípio de reunir-se pacificamente.

Polêmico. Assim defino qualquer via que esteja fechada para seja lá qual for a reunião. Particularmente dizendo, é mais seguro, confortável e civilizada reuniões em locais fechados, destinados para esse fim.



O maior dos problemas de uma manifestação em VIA PÚBLICA, é justamente o de atrapalhar a vida de muitos cidadãos que trafeguem ou caminhem por ali.

Em épocas de eleições, essa atividade tem mais intensidade e fecha principalmente vias que fazem ligação importante com outros bairros, claro, para dar ênfase e status á cerimonia do candidato.

Dê preferencia a eventos em local apropriado e no caso de políticos, durante seu voto "esqueça" aquele candidato que atrapalha a vida das pessoas.

Leia. Poste Comente. Divulgue.

sábado, 17 de julho de 2010

TRÂNSITO PARADO

Depois dos "tachões", a cidade é parada com semáforos nos cruzamentos onde menos se espera.

Sempre trafego pela complica Faria Lima, na igrejinha do Cocaia. A falta de educação naquele local impera. São veículos parados em locais proibidos, são conversões pela contra-mão, são manobras para entrada e saída de estacionamentos nas calçadas públicas. Para piorar a situação, a prefeitura resolveu instalar um semáforo na bifurcação com a Rua Maria Antonieta.

O semáforo, exageradamente com três faróis para quem segue sentido centro, apenas é útil para a travessia de pedestres. A Instalação seria proveitosa se fosse feita na Av. Antônio Carlos ou na Rua Batuara, em ambas, o fluxo de veículos é maior devido ligação com outros bairros. De qualquer modo, também na rua Batuara, existe carga de descarga de veículos do Depósito, o que atrapalha tanto a passagem na local quanto na avenida.

Semáforos colocados sem pesquisa tem sido alvo de muitas reclamações nos diários da cidade. Quem tenta cruzar a Otávio Braga, a partir da Príncipe Mikasa sabe disso, ali, colégios e o tráfego de quem segue sentido Baquirivu ou vice-e-versa é uma armadilha para veículos e pedestres. O semáforo próximo está em frente uma igreja, não menos importante, mas menos proveitoso.

A praça Oito é o exemplo perfeito de falta de planejamento. E olha que a eleitoreira obra demorou quase um ano para ficar pronta. São tantos semáforos, tantos, que é de se pensar duas vezes antes de tentar passar por ali. Isso não impede colisões e atropelamentos frequentes naquele lugar.



Um dos mais novos semáforos é o da Rua Humberto Brochine com a Rua Monte Carlo. São 4 faróis para quem segue sentido bairro: agora tente colocar 2 carros lado a lado ali. Primeiro que a via é estreita, impossibilita que um veículo maior entre da Monte Carlo sentido centro. Segundo e mais importante são os veículos parados ou estacionados embaixo das placas de proibido, melhor nem comentar.

Mas enfim, onde quero chegar? Algumas cidades europeias testam a ausência de sinalização e conseguiu diminuir acidentes. Claro, primeiro mundo, nada que impeça nosso povo de respeitar o próximo, a única regra que certamente diminuiria o trânsito e os acidentes. (http://www.spiegel.de/international/spiegel/0,1518,448747,00.html)

Claro que Guarulhos é grande e não houve tempo para planejar, mas o instalação de semáforos nada tem a ver com a organização do trânsito, já que comprovadamente só tem piorado. A grande pergunta: Quem ganha com isso?

"O custo para a implantação de um semáforo simples com botoeira, colunas para foco e farol de pedestre é de aproximadamente R$ 8 mil por coluna, além do custo de mão de obra."(http://www.guarulhosweb.com.br/gwebnoticia.php?nrnoticia=30586)

Novos também deverão aparecer, como na avenida Martins Júnior com a Emília de Castro, já teve popular que fez abaixo assinado sem perceber a real importância no local: Os inúmeros carros sobre as calçadas e parados nas esquinas mas enfim, assunto para outra matéria.

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mal administração ou falta de educação?

Caminhar nas calçadas, quando existem, é um desafio nas ruas do bairro. Na disputa com lixo e veículos não existe vencedor.


"Falta de calçada e matagal."

A legislação municipal pune através de multa. Mas até quando teremos imóveis desrespeitado e oferecendo insegurança?

O caminho a seguir é perigoso: disputar espaço entre carros, num trânsito intolerante e uma briga injusta. Inúmeros terrenos não têm fechamento e tão pouco calçadas. A fiscalização fecha os olhos e esquece o básico de segurança, em terrenos são cometidos crimes, consumos de entorpecentes e foco de animais peçonhentos.

Falta de planejamento.

"A avenida recentemente recapeada. Acabaram com os buracos pra os automóveis, ficou o risco aos pedestres."

Guarulhos cresceu rápido. Não houve tempo para planejamento. mas a vontade política também deixa a desejar. No atual programa "OPA" da prefeitura, ruas são recapeadas mas novamente vemos a falta de planejamento: Ruas sem calçadas, com imóveis ou vias invadindo o passeio.

Não é difícil encontrar veículos e muito, muito lixo nas calçadas. Aliás, é comum do brasileiro jogar lixo nas ruas, assim como se fazia na idade média. Mesmo em locais que existem lixeiras é comum surpreender com pessoas jogando embalagens próximo a lixeiras. Onde há lixeira, há vandalismo. Equipamentos públicos destruídos á tempo deixou de ser observado. Tomamos como exemplo o Metrô paulistano, a manutenção e asseio pontual inibi a multidão que se aglomera a sujar ou danificar os equipamentos. Exemplo? Claro, talvez uma manutenção pontual e "educação" do munícipe transformaria a nossas ruas.

"A falta de educação tem prazo: termina com as chuvas."

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